Escritor e pesquisador de literatura, Marcos Fabrício faz um passeio por clássicos da literatura nacional e como eles representaram o meio ambiente
FOTO: Marcos Fabrício - Acervo pessoal
A literatura brasileira navegou por uma natureza assombrosa desde o primeiro texto produzido no Brasil, a carta de Pero Vaz de Caminha, até obras muito recentes, como Cidade de Deus (1997), de Paulo Lins. Convidado da BDB Cultural, o escritor Marcos Fabrício pinça desta extensa bibliografia os momentos que melhor iluminam as relações da paisagem natural com a literatura brasileira na palestra “Arte literária e consciência ecológica”.
O bate-papo, que conectará ao menos 12 obras brasileiras que versam sobre o tema, será transmitido no próximo dia 05, domingo, às 17h, nas redes sociais da BDB Cultural. Entre os livros que farão parte do debate, Marcos Fabrício escolheu nomes do cânone como José de Alencar e Guimarães Rosa, mas também escritores que vão além dos clássicos como o autor indígena Daniel Mundukuru e os poetas brasilienses Nicolas Behr e Cristiane Sobral.
“Ao conectar estes textos todos, buscaremos mostrar que a natureza sempre foi um tema primordial para quem se dedica a escrever sobre o Brasil e ajudam a descrever a personalidade do brasileiro. Iracema de José de Alencar só é descrita a partir de referências à terra, como também o é o sertanejo de Euclides da Cunha. Podemos ver a natureza como uma linha definidora do que somos”, diz.
Para ele, quando lidos em conjunto, portanto, estes textos revelam mais que um olhar especial sobre a temática ambiental. “Não só mapeamos o conhecimento ecológico de cada época, mas também buscamos entender como foi construída socialmente a relação de contato com a natureza e como, ao longo do tempo, reinterpretamos a relação dos humanos e do meio ambiente para um momento de consciência ecológica”, afirma o poeta e professor.
Sobre a BDB Cultural
A BDB Cultural é uma iniciativa do governo federal, por meio da Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo, em parceria com a Biblioteca Demonstrativa do Brasil Maria da Conceição Moreira Salles (BDB) e, por meio de um termo de colaboração, com a organização social Voar Arte para a Infância e Juventude. A agenda que o projeto executará na BDB segue até março de 2022.
“Com a BDB Cultural, vamos renovar a prática de ser uma referência a outras bibliotecas do país para que elas possam abrir suas asas para voos mais altos e dar vida aos seus espaços”, diz o coordenador-geral da BDB Cultural, Marcos Linhares.
Para saber mais sobre os próximos cursos e eventos oferecidos, acompanhe as novidades da BDB Cultural no Youtube (https://www.youtube.com/c/BDBCultural), no Facebook (https://www.facebook.com/bdbcultural), Instagram (https://www.instagram.com/bdbcultural/) e no site www.bdbcultural.com.br da iniciativa.
Sobre Marcos Fabrício
Como escritor e poeta, Marcos Fabrício Lopes da Silva tem oito livros publicados: Dezlokado (2010), doelo (2014), Chapa quente (2015), Aberto pra gente brincar de balanço (2017), Zumbi dos Ipês (2018, 2020), O feeling e o bíceps (2019), A boca do mundo (2019) e Toque, toque, toque (2020, 2021). Doutor e Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Além de professor com experiência universitária em instituições públicas e privadas, é jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Coordenador do Sarau Marcante, integra o corpo editorial da AVÁ editora e das Edições Pandemônio.
Serviço:
BDB Cultural – Setembro de 2021
Palestra “Arte literária e consciência ecológica” com o escritor e professor Marcos Fabrício.
5/9- Transmissão no Facebook e no Youtube da BDB Cultural a partir das 17h.
Outras informações:
Facebook.com/bdbcultural
Instagram - @bdbcultural
תגובות